O meu primeiro doente, morreu. Não, não cheguei a tocar no senhor sequer, no dia em que ia fazer a sessão de avaliação ele entrou em coma e já não fui. Era tio de uma amiga minha (a amiga enfermeira que perdeu a avó na noite de Natal....sim, essa) e por isso lá fomos hoje à capela, dar um bocado de apoio. Chego lá eu e vejo a família (a mulher completamente apagada, e dois filhos, de 20 e poucos anos, desfeitos). Ora D., que faz? Vai dar um beijinho aos respectivos e dá por si de lágrimas a saltar dos olhos prestes a ter ali uma crise. Portanto, a ideia era EU dar apoio... Conhecia bem o senhor, já passei um fim-de-semana na casa de férias dele com a família da minha amiga, e tinha estima por ele, mas não éramos próximos. O que me tocou, como de costume, foi o sofrimento da mulher e dos filhos...e o imaginar que o senhor até era mais novo do que o meu pai e que o que os filhos dele estão a passar pode acontecer a qualquer um. Só essa ideia transtorna-me. Vai daí, pus-me logo a pensar que, com este tipo de atitude, se calhar não sou a pessoa mais indicada para ir fazer a pós-graduação em cuidados paliativos que tanto queria...
Ajudem-me lá, uma viagem de 4 dias, três na Disney e um em Paris, em regime de meia pensão, 700 euros. É muito? É bom? Ou consegue-se melhor? Sou novata nestas andanças...
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