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Hoje numa sessão de Terapia da Fala vi um menino de nove anos em sofrimento. Tem muitas dificuldades e é posto de parte pelos colegas na escola, batem-lhe, tratam-no mal...Contou-me que sabe que é diferente, que na turma dele há outra menina, que também é diferente, e que os outros gozam com ela, mas ele não, porque também tem problemas e sabe o que é não ter ninguém que nos apoie. Disse-me assim. Acrescentou que de manhã acordou tão feliz porque ia estar com o primo ao fim da tarde...e que depois na escola lhe bateram, não pôde fazer a aula de educação física e ficou lá num canto...que o dia foi uma tragédia. "Preciso de esvaziar o cérebro, não consigo parar de pensar nisto!". Tentei acalmá-lo, animá-lo, traçar um plano com ele, dizer-lhe como agir se uma situação semelhante voltar a acontecer. No fim, dei-lhe um abraço e ofereci-lhe uma caneta colorida e ele disse-me "Obrigada...pela caneta...por tudo. Acho que a minha vida é injusta. Obrigada por me ouvires."
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De maio a julho...

Caramba, como o tempo passa! Já não vinha aqui há dois meses! Entretanto fui de férias, descansei, apanhei solinho, li três livros em 10 dias, comecei a comer de forma muito mais saudável e, curiosamente, já não tenho uma crise de enxaqueca há mais de duas semanas (o que é um acontecimento histórico para quem sofria horrores umas três vezes por semana!). Estou em época de tranquilidade, acho eu...a planear a viagem que vou oferecer aos meus pais no Natal - sim, eu sei que falta meio ano, mas tenho um orçamento a cumprir e quero que sejam quatro dias inesquecíveis! Organizar, organizar... No trabalho tem estado tudo calmo, de tal forma que até sinto que algo está errado e que a qualquer altura a bomba vai rebentar. Até lá, aguardemos. Uma das minhas melhores amigas vai batizar as filhas, outra vai casar, a minha prima foi mãe ontem...enfim, a vida vai acontecendo!

...mas é melhor chorar o que foi feito...

Perfeita.

Notre Dame

Que dia tão triste...quando vi as imagens da Catedral de Notre Dame a arder, até me vieram as lágrimas aos olhos! Parece impossível. Nem imagino a dor dos parisienses.  Quando fui a Paris, em 2017, visitei a Catedral e subi às torres, algo que não tinha planeado mas a fila estava pequena e fiquei tentada a ver as gárgulas de perto. Ainda bem que o fiz! Adorei aquela zona da cidade, achei um monumento extraordinário, o pináculo, os vitrais, os arcos...depois de subir todos aqueles degraus e de chegar ao cimo a arfar e com os pulmões congelados pelo ar frio, sentei-me numa cadeira de plástico cor de laranja que havia perto de uma gárgula e comi uma madalena (sim, um daqueles bolinhos que vêm embalados no pequeno almoço do hotel!), enquanto recuperava o fôlego e apreciava a vista sobre a cidade. De toda a viagem, esse fim de tarde é um dos momentos que recordo com mais saudade. Espero que Notre Dame se reerga rapidamente...não será igual...mas já se sabe, não é sobre como caímos, é s

Madrid

Desde a última vez que passei por aqui, já fui a Madrid e já voltei. Foi uma viagem que correu muito bem, esteve um tempo fantástico e a cidade estava cheia de vida. Gostei do ambiente das ruas, do Museu do Prado, do Parque do Retiro, do Mercado do Rastro no domingo de manhã...de tudo. Por comparação, Barcelona (que está sempre no meu coração) é uma cidade de fantasia e Madrid uma cidade mais real...se é que se compreende assim. Venha a próxima! Praça do Sol - Urso e o Medronheiro Praça do Sol Praça Maior Mercado de S.Miguel Palácio Real Praça de Espanha O Gato da Praça do Callao Mural comemorativo do Dia da Mulher - Gran Via Gran Via Estádio Santiago Bernabeu Museu do Prado Parque do Retiro Palácio de Cristal - Parque do Retiro O Anjo Caído - Parque do Retiro Estação de Atocha Templo de Debod Porta de Alcalá Mercado do Rastro

Introvert Doodles - coisas que fazem sentido

Adeus Amor Adeus ou a Poesia

Eu quero remar, Eu quero remar mas já desististe De tanto chorar, de tanto chorar E eu não sou de largar, não sou de largar Até o teu sorriso ficou triste Mas já não te prendo Adeus, amor adeus Não queres ficar E eu aceno e finjo que entendo Que no teu barco falte eu Até um dia, amor adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu Amor, adeus Até um dia Amor, adeus E o grito seja mudo Eu quero pedir mas tu já não mudas E o que há de bonito no mundo Não seja nada sem mim Eu quero pedir Nem sei existir De tanto te ouvir De tanto te ouvir Calaram-se as vozes E eu nem sei existir Adeus, amor adeus Sem ser nos teus passos Tu queres sair E a mentir digo que ultrapasso Até um dia, amor adeus Amor, adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Que no teu barco falte eu Amor, adeus Até um dia Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu E o grito seja mudo E o que há de