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A mostrar mensagens de dezembro, 2012
Nem sei o que dizer deste ano. Acho que o que mais me marcou foi ter arranjado emprego e poder dizer, finalmente, que sou Terapeuta da Fala. Por isso estou muito agradecida. Desiludi-me com algumas pessoas que acreditava serem minhas amigas...eu que até sou boa julgadora de carácteres...enfim, antes tarde do que nunca. E também aprendi a ser mais independente, a não dar tanta importância à opinião dos outros porque, em última análise, nas decisões verdadeiramente importantes, estamos sempre sozinhos. Passei óptimos momentos com os meus primos pequeninos que fazem tudo parecer melhor e valer a pena. Comecei o mestrado. Ganhei uma bolsa de estudo. Ajudei os meus pais no que pude, e tive todo o apoio deles também. Estive ao lado do meu avô. O resto...o resto não pude mudar, não se dá vida e saúde a ninguém por muito que custe. Por isso, acho que termino o ano com a sensação de dever cumprido. Que 2013 seja generoso e justo para todos.    
Hoje fomos festejar o aniversário da minha mãe. No meio da tempestade estamos sempre juntos e é isso que importa.  
Fui ao shopping comprar a prenda de aniversário para a minha mãe, eram 10h da manhã e já estava a confusão armada por causa dos saldos. Na FNAC meteu polícia e tudo...Acabei por comprar a dita prenda, mais uma blusa para mim e um verniz para as unhas que o meu stock está a terminar...nenhuma das três estava em saldos. Sou uma inútil.
Ora bem, cá por casa abrem-se os presentes na noite de 24. Por isso, já posso fazer um balanço... Então, o inventário é o seguinte: -1 par de botins pretos bem jeitosos -1 gola assim em tom de coral, muito gira -1 agenda com fotografias das criações da Joana Vasconcelos que tanto jeito vai fazer -1 pulseira assim meia alternativa, e cheia de brilhantes que, eventualmente, só usarei na passagem de ano... -1 porta-chaves da Rapunzel (o meu destino é ficar fechada numa torre sem vestígio de presença masculina...) -1 blusa, séria o suficiente para eu poder usar em futuras entrevistas -1 casaco de malha azul -Dezenas de caixas de chocolate -Dinheirinho, que há um mestrado para pagar e faz sempe falta   Dos meus doentes, recebi um prato de bolo com a rena Rudolfo :), um livro, compotas e chocolates. As minhas ofertas foram um relógio ao pai e umas sapatilhas à mãe. Para os miúdos, livos, jogos de mesa e os chocolates preferidos de cada um. Os que ainda acreditam no

Natal

Estejam onde estiverem, que seja um dia feliz.
Confesso que o espírito natalício não anda em alta por estes lados...tudo por causa de uma séries de problemas que, não sendo meus, são de pessoas de quem eu gosto muito e pelas quais não posso fazer grande coisa...malditas doenças, maldito desemprego, não se pode com tanta injustiça junta. Ainda assim, é Natal e os miúdos esperam pelos embrulhos, vamos lá pôr os lacinhos que a vida não pára...
Trabalhar na terrinha onde se nasceu e viveu desde sempre dá nisto. De cada vez que vou ao supermercado encontro alguma criança de quem sou terapeuta, com a respectiva família. E vêm sempre ter comigo, o que até é simpático...a minha sorte é que não estava a comprar nada de comprometedor (não é que eu compre coisas comprometedoras, mas pronto, só assim por hipótese...). Da primeira vez estava no corredor dos chás, hoje estava na secção dos livros, o que até dá uma boa impressão da minha pessoa. :)  
Ainda nem uma da tarde é e eu já apanhei três molhas. Não tenho mais botas para calçar...vou ter de ir secar as últimas com o secador. E o quê que acontece quando se juntam as festas de Natal das escolas com estes dilúvios? Acontece que as terapeutas da fala ficam sem a criançada...
Faltam 12 dias para o Natal e ainda não comprei um único presente (vá, também só tenho meia dúzia para comprar). A cada ano que passa estou melhor, qualquer dia cruzo-me nas lojas com o meu pai, que compra tudo no dia 24 à tarde. Por outro lado, já recebi lembranças de alguns dos meus meninos, ou das mães, neste caso...claro que é sempre simpático que as pessoas se lembrem de nós e nos levem um miminho, um desenho, um chocolate, uma flor, não é pela prenda em si, mas por aquilo que ela representa. Também vou oferecer umas coisitas aos miúdos, para não se esquecerem da chata da terapeuta.:) Ainda assim, faz-me um bocado de confusão algumas pessoas sentirem que têm obrigação de levar qualquer coisa ao médico, ao enfermeiro, ao terapeuta da fala, neste caso...estamos a fazer o nosso trabalho e recebemos por isso, certo? Não é preciso mais. Mas o pior é quando vemos (a mim nunca aconteceu, mas já assisti à cena) doentes que mal têm dinheiro para comer e comprar a medicação, a levarem pr
Acho encantadoras aquelas pessoas que se metem em "desafios" que sabem de antemão que não vão ser capazes de resolver sozinhas e que depois querem obrigar os outros a ajudá-las. O meu trabalho também ninguém me ajuda a fazer, ora bolas...se eu tenho uma manhã "livre" é para preparar as 40 sessões que tenho na semana seguinte, se eu não fizer isso, quem é que faz por mim? "Ah, não te custava nada vires cá ajudar-me!"...tem cá uma piada...
Depois de ler artigos e artigos para, eu própria, tentar escrever um artigo, uma coisa assim em grande, bastante "científica" e espectacular, vou sentar-me agora a comer uns biscoitinhos de chocolate com leite frio e estupidificar em frente à televisão. Amanhã é segunda-feira, eu mereço.    

Victoria´s Secret Fashion Show 2012 e o que eu gostava de ter lá estado

Esta semana vou cortar o cabelo, ai vou vou.
Acabei de ver o site da Pandora...tem coisas mesmo giras. Mas com as propinas do mestrado para pagar, não sou capaz de gastar um terço do ordenado em anéis e pecinhas. É pena (porque eu até mereço.:p)

Feliz Dezembro :)