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Hoje foi o funeral do avô da minha amiga.
Percebemos que já não somos pequeninas quando vamos a casamentos e funerais sozinhas, sem a família. Senti-mo-nos ainda mais responsáveis porque sabemos que neste último caso não há volta a dar e que a dor da nossa querida amiga vai atenuar mas não vai passar, porque nunca esquecemos aqueles de quem gostamos. Ficamos com a certeza que há alturas na vida em que somos nós e só nós, a única pessoa com quem podemos contar, porque não há palavras que nos tirem a dor...ficamos, de novo, desiludidas, por ver que, mais uma vez, precisamos de um beijo, de um aperto de mão e de um abraço forte, e dos nossos amigos não está ninguém presente.
Não sei o que a S. sentiu, mas daqueles que considera amigos de sempre, só estava eu, na capela, na missa e no funeral. Estar presente não significa gostar ou sentir mais. Para quem morre penso ser indiferente se foram 5 ou 50 ao funeral...mas para quem fica, ajuda ter um amparo para os momentos difíceis que se avizinham e fiquei mesmo triste pela S. quando não vi nenhum dos que se dizem amigos de todas as horas.

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:) yey!

Já chegou o meu certificado do mestrado! Que orgulho!:) Foi pena terem-mo mandado num envelope fanhoso, pelo correio, todo amassado...mas excepto isso... O diploma, custa um balúrdio (nunca percebi o motivo) e demora uns seis meses a chegar. Entretanto falta um mês e dois dias para eu estar de férias. Contagem decrescente. Se me vejo esparramada ao lado de uma piscina, até penso que é mentira.
Esta coisa da gestão das relações humanas e dos mal entendidos deixa-me exauridinha.