Ou o Professor Zé Carlos, como amigavelmente lhe chamavam os alunos.
Conheci-o no mestrado e foi meu orientador na dissertação. Um currículo brilhante que podia fazer com que o seu ego fosse demasiado grande...mas não. Do pouco tempo que passei com o Professor Zé Carlos, pude perceber a sua modéstia, o seu bom humor e companheirismo. O seu amor ao ensino e à enfermagem. Por tudo isto será sempre lembrado com saudade e um sorriso pelos seus colegas e pelos seus alunos.
Eu lembrá-lo-ei como o professor que pôs um boneco do centro de simulação à entrada do elevador de onde eu saí e a quem disse bom dia...e de ouvir a gargalhada dele ao fundo do corredor. De me ter dito que um mês e meio era tempo mais que suficiente para terminar a dissertação...do café que me pagou à vinda embora e das dicas sobre os táxis. De ter entrado de calças de ganga e toga no braço e me ter dito "Tranqila!", quando me viu muda e aterrorizada no dia da defesa e me ter feito rir.
Não sei se Deus leva primeiro os melhores, mas ele era, sem dúvida, um deles e fez parte de dois momentos muito importantes da minha vida académica.
Sou-lhe muitíssimo grata.
Até sempre, Professor Zé Carlos, tentarei estar "tranquila" pela vida fora!
Comentários