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Alguma vaga para ser camelo no deserto?

Trabalhar num sítio em condições que estão MUITO longe daquelas que foram prometidas...dar o litro, vestir a camisola, fazer o melhor que se consegue nas condições que se tem, e - tantas vezes - fazer o impossível...chegar ao fim e perceber a ingratidão. Foi como se o chão me tivesse saído debaixo dos pés. O que eu ouvi hoje. O que ouvimos todas...é inqualificável. Já me tinham avisado que a Humanidade estava perdida, mas aqui a lorpa mantém sempre a chama da esperança acesa. Se eu fizer bem eles vão reparar, se eu for boa terapeuta, eles vão perceber, se as crianças gostam de mim e eu gosto delas, se me esforço para ter resultados, se faço horas extra, se ajudo colegas quando posso, se sou responsável, se não faltei uma única vez durante um ano...tudo isso vai ser reconhecido. Era o que eu pensava, só que não. Compensa mais escapar pelos intervalos da chuva, ser mesquinho, fazer de conta que se trabalha, encostar-se a quem manda, alinhar com os ignorantes. Ser hipócrita.
Estou tão desiludida, tão triste...apetece-me desistir da profissão e ir fazer outra coisa qualquer, de preferência num lugar onde não existam pessoas.


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Esta coisa da gestão das relações humanas e dos mal entendidos deixa-me exauridinha.    

Adeus Amor Adeus ou a Poesia

Eu quero remar, Eu quero remar mas já desististe De tanto chorar, de tanto chorar E eu não sou de largar, não sou de largar Até o teu sorriso ficou triste Mas já não te prendo Adeus, amor adeus Não queres ficar E eu aceno e finjo que entendo Que no teu barco falte eu Até um dia, amor adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu Amor, adeus Até um dia Amor, adeus E o grito seja mudo Eu quero pedir mas tu já não mudas E o que há de bonito no mundo Não seja nada sem mim Eu quero pedir Nem sei existir De tanto te ouvir De tanto te ouvir Calaram-se as vozes E eu nem sei existir Adeus, amor adeus Sem ser nos teus passos Tu queres sair E a mentir digo que ultrapasso Até um dia, amor adeus Amor, adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Que no teu barco falte eu Amor, adeus Até um dia Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu E o grito seja mudo E o que há de