Desde que vim de férias, e depois de percorrer o Alentejo, acho que ainda ando por aqui a levitar.
Assinei um contrato miserável porque fui obrigada...era isso ou ir para rua. E a rua pode ser um local cruel. Ainda assim, recalquei esse facto, porque não adianta chorar sobre o leite derramado e ando numa fase de paz.
Tenho lido muito, feito as sessões de terapia da fala com o dobro da calma e da paciência. Já não me aflijo tanto, já não corro tanto...
Uma das minhas amigas do coração está grávida de gémeos, depois de tanto sofrimento, conseguiu! E eu estou tão feliz por ela e por poder acompanhar os pequenos feijõezinhos de perto.
Entretanto, a minha prima vai casar, outra amiga minha vai com o marido para a Tailândia e uma outra foi com o namorado passar o fim de semana a Paris. Fico muito feliz por todas elas e, sinceramente, a "independência" é algo que me agrada, não ter de dar satisfações, não ter de combinar horários...ir, simplesmente...ter uma relação dá trabalho e, da minha perspetiva, tem mesmo de valer a pena...mas não consigo evitar de pensar que deve haver algo de errado comigo. E eu pergunto-me se algum dia vou deixar de ser sozinha para tudo, porque gostava mesmo de tentar mas parece que não me está destinado.
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