Hoje, dois pequenitos na sala de espera para consulta. Um saudável, o outro com uma doença qualquer estranha, que o impedia de falar e de andar como as outras crianças. Gemia e movia-se com a ajuda de um andarilho. O pequenito sem problemas chega-se à beira do outro e ambos brincam com um cãozinho de peluche que por lá estava. Um a conversar normalmente e o outro a participar como podia. Entenderam-se às mil maravilhas. O primeiro com um sorriso enorme por se sentir útil, o outro imensamente feliz porque, finalmente, alguém o tratou como igual. Apeteceu-me pegar nos dois, um de cada lado, e enchê-los de beijos. Foi um momento eternecedor e eu vi.
Os adultos só complicam.
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