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Vamos por partes



E estas têm sido semanas de revolução em todos os aspectos. No trabalho tudo está em mudança, é preciso adaptar e adaptar e adaptar, surgiram outros convites tão interessantes e nos quais não deixo de pensar...mas sei que não estou na altura certa da minha vida para aceitá-los. E será que não?
E ele...sempre ele.
Entretanto já andamos a pensar nas próximas mini férias. Estamos com alguns problemas na escolha do destino. Eu queria ir a Roma, há quem queira ir à Disney, e hoje ainda apareceu a ideia de irmos antes a Praga ou Amesterdão. Não sei que faça nem sei que diga. Há tanto mundo para ver. Sugestões?

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Estava há pouco a dar no telejornal um estudo feito (não me lembro por quem) sobre a sexualidade dos povos que revelou que os Portugueses eram dos que tinham uma média de relações sexuais por semana, mais elevada. Duas vezes por semana. Numa entrevista de rua, várias pessoas diziam que achavam que não era verdade, que os inquiridos mentiram nas sondagens, que ninguém tinha tempo "para isso" duas vezes por semana. Eu por acaso nem acho muito, se tivermos em conta o preço da electricidade, é normal que os Portugueses ten ham optado por desligar as luzes e deixar de ver televisão, dedicando-se a actividades mais em conta. Juntando a isto o frio que tem estado...faz todo o sentido...:)
Hoje numa sessão de Terapia da Fala vi um menino de nove anos em sofrimento. Tem muitas dificuldades e é posto de parte pelos colegas na escola, batem-lhe, tratam-no mal...Contou-me que sabe que é diferente, que na turma dele há outra menina, que também é diferente, e que os outros gozam com ela, mas ele não, porque também tem problemas e sabe o que é não ter ninguém que nos apoie. Disse-me assim. Acrescentou que de manhã acordou tão feliz porque ia estar com o primo ao fim da tarde...e que depois na escola lhe bateram, não pôde fazer a aula de educação física e ficou lá num canto...que o dia foi uma tragédia. "Preciso de esvaziar o cérebro, não consigo parar de pensar nisto!". Tentei acalmá-lo, animá-lo, traçar um plano com ele, dizer-lhe como agir se uma situação semelhante voltar a acontecer. No fim, dei-lhe um abraço e ofereci-lhe uma caneta colorida e ele disse-me "Obrigada...pela caneta...por tudo. Acho que a minha vida é injusta. Obrigada por me ouvires." ...

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