Se ao menos pudesse dizer-lhe que tenho saudades de quando me abraçava e a minha cabeça ficava bem encaixada debaixo do queixo dele. E que a parte melhor era ouvir-lhe o coração a bater pertinho do meu ouvido. E que sinto falta daquelas gargalhadas estranhas que só por si já davam vontade de rir...E de andar a pé pela cidade até não haver mais amanhã e parar na confeitaria do costume para beber um Ucal de chocolate antes de irmos visitar o jardim Botânico. Da vista para o rio Douro que tínhamos daquele banco no Palácio de Cristal.
E que também restam saudades do que não fizemos, da vez que nunca subimos aos Clérigos, do pic-nic que afinal não chegou a concretizar-se, das férias que íamos passar juntos num sítio qualquer isolado da civilização.
E depois lembro-me que ele disse que não tinha sonhos, apenas metas e objectivos...e penso que nunca poderia viver assim.
E que também restam saudades do que não fizemos, da vez que nunca subimos aos Clérigos, do pic-nic que afinal não chegou a concretizar-se, das férias que íamos passar juntos num sítio qualquer isolado da civilização.
E depois lembro-me que ele disse que não tinha sonhos, apenas metas e objectivos...e penso que nunca poderia viver assim.
Comentários