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"Ele" outra vez

Continuamos na mesma. Nem ele fala comigo nem eu com ele. Obviamente o que ele me disse há um mês era desculpa esfarrapada, porque mesmo que não tivesse computador tem telemóvel...e há os pombos correio e essas cenas, para quando se tem vontade de comunicar com o outro. Entretanto, de vez em quando vejo que ele está no facebook e desligo-me de propósito, para não pensar que o ando a perseguir. Só gostava de perceber o que se passou, o que foi que fiz para ele ter necessidade de se afastar assim. Eventualmente não fiz nada, como das outras 234 vezes e meia. Quase dois anos a sermos companhia um do outro quando chegávamos a casa e de repente é como se nunca nada tivesse existido. Não percebo...mas também não vou perguntar, por mais que me angustie não saber a resposta, acho que já chega.
Não sei bem como estou a lidar com isto, mas penso que já estive pior. As duas primeiras semanas foram mesmo muito más, custava-me sair da cama, custava-me sorrir, custava-me ter disposição para trabalhar e nem sequer estava a conseguir disfarçar. Agora já estou um pouco melhor, mas evito pensar no assunto, porque quando penso fico mesmo mesmo triste.
 

Comentários

medusa disse…
os homens são uns imbecis
D. disse…
Medusa, mais imbecil sou eu que apesar de tudo (e por tudo vamos incluir um fim de relação no dia dos namorados, outro por mensagem e outro via email...) ainda consigo gostar dele. Sim, nós já terminamos 3 vezes. Ou 4...olha, já nem sei. Eu e os números não somos muito amigos. E até me considero uma rapariga minimamente inteligente...mas ele tolda-me a razão por algum motivo que desconheço.

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Esta coisa da gestão das relações humanas e dos mal entendidos deixa-me exauridinha.    

Adeus Amor Adeus ou a Poesia

Eu quero remar, Eu quero remar mas já desististe De tanto chorar, de tanto chorar E eu não sou de largar, não sou de largar Até o teu sorriso ficou triste Mas já não te prendo Adeus, amor adeus Não queres ficar E eu aceno e finjo que entendo Que no teu barco falte eu Até um dia, amor adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu Amor, adeus Até um dia Amor, adeus E o grito seja mudo Eu quero pedir mas tu já não mudas E o que há de bonito no mundo Não seja nada sem mim Eu quero pedir Nem sei existir De tanto te ouvir De tanto te ouvir Calaram-se as vozes E eu nem sei existir Adeus, amor adeus Sem ser nos teus passos Tu queres sair E a mentir digo que ultrapasso Até um dia, amor adeus Amor, adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Que no teu barco falte eu Amor, adeus Até um dia Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu E o grito seja mudo E o que há de