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Tenho um doente que além do problema que o trouxe à terapia da fala, deve ter uns problemas psicológicos jeitosos...alguma coisa assim compulsiva-obsessiva juntinho a um transtorno bipolar, enfim, não percebo nada disso mas acho que o senhor não está no seu melhor em termos de saúde mental. Pormenor: O senhor tem idade para ser meu pai. Pormenor grande: O senhor acha que vai casar comigo e que eu entro em depressão se ele faltar a uma sessão. 
Já fiz os devidos encaminhamentos, porque esta área não é a minha e não sei bem como lidar com a situação, especialmente quando ele faz comentários muito pouco próprios...mas continuo à espera que lhe marquem as consultas (há quase 2 meses!). Comecei por deixar de ser simpática, porque já vi que ele confunde simpatia com outra coisa...mas mesmo assim não resultou...Os meus colegas aperceberam-se da situação e colocaram no meu gabinete um interruptor de emergência, só para o caso de ser preciso, basta carregar ali e toca uma coisa tipo sirene dos bombeiros. Um dia destes estava com um miúdo ao colo, encostei-me ao interruptor sem querer e 5 segundos depois tinha um batalhão de resgaste à minha porta. Que vergonha...mas ao menos foi um bom simulacro. :)


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Esta coisa da gestão das relações humanas e dos mal entendidos deixa-me exauridinha.    

Adeus Amor Adeus ou a Poesia

Eu quero remar, Eu quero remar mas já desististe De tanto chorar, de tanto chorar E eu não sou de largar, não sou de largar Até o teu sorriso ficou triste Mas já não te prendo Adeus, amor adeus Não queres ficar E eu aceno e finjo que entendo Que no teu barco falte eu Até um dia, amor adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu Amor, adeus Até um dia Amor, adeus E o grito seja mudo Eu quero pedir mas tu já não mudas E o que há de bonito no mundo Não seja nada sem mim Eu quero pedir Nem sei existir De tanto te ouvir De tanto te ouvir Calaram-se as vozes E eu nem sei existir Adeus, amor adeus Sem ser nos teus passos Tu queres sair E a mentir digo que ultrapasso Até um dia, amor adeus Amor, adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Que no teu barco falte eu Amor, adeus Até um dia Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu E o grito seja mudo E o que há de