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R., 5 anos e toda uma infância pela frente

R. (5 anos): D., a quê que foste mascarada este Carnaval?

Eu: A nada...

R.: A NADA??? (escândalo profundo) A minha mãe não me disse que tu estavas doente...


...


Eu: Olha, estive agora com a A., e acho que lhe devia ter dado os parabéns...mas não tenho a certeza se ela faz anos hoje ou amanhã...

R.: É tua amiga?

Eu: Sim, foi da minha turma, há uns anos...

R. (com ar de desdém): Pois, deves ser muito amiga dela...nem sabes o dia em que lhe deves dar os parabéns, nem lhe compraste uma prenda! Agora telefona-lhe, já que fizeste essa figura...

...


No autocarro...


R. (a falar altíssimo e de dedo em riste para uma criatura adolescente com ar de guna maldisposto e aparelho nos dentes): Aiiii! Que dentes tão feios...ficaste assim de teres usado muito tempo a chupeta, foi?? Eu também estou a tentar deixar, já só uso à noite para adormecer... Oh D., eu vou ficar assim feio como ele???
Eu: CALA-TE pah, ainda vamos chegar ao destino feitos em papa!!!! (e fugimos para a outra ponta do autocarro).

...

No shopping...uma senhora com uns sapatos de salto visivelmente mais alto do que ela sabia usar...



R.: D., já viste aquela senhora?

Eu: Qual?

R. (mais uma vez a apontar com o braço todo e a falar para toda a gente ouvir): Aquela dos sapatos castanhos! Aquilo é muito grande, ela não sabe andar!!

Eu: Fala baixo!!!

R.: Olha, depois se cair não pode dizer que não avisei! Parece o Donald a andar...


(A minha sorte é que ele tem um ar mesmo fofo, parece um anjinho, senão já alguém tinha vindo acertar contas connosco...)


Comentários

L Girl disse…
Quem diz a verdade... ;) grande miúdo!

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Esta coisa da gestão das relações humanas e dos mal entendidos deixa-me exauridinha.    

Adeus Amor Adeus ou a Poesia

Eu quero remar, Eu quero remar mas já desististe De tanto chorar, de tanto chorar E eu não sou de largar, não sou de largar Até o teu sorriso ficou triste Mas já não te prendo Adeus, amor adeus Não queres ficar E eu aceno e finjo que entendo Que no teu barco falte eu Até um dia, amor adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu Amor, adeus Até um dia Amor, adeus E o grito seja mudo Eu quero pedir mas tu já não mudas E o que há de bonito no mundo Não seja nada sem mim Eu quero pedir Nem sei existir De tanto te ouvir De tanto te ouvir Calaram-se as vozes E eu nem sei existir Adeus, amor adeus Sem ser nos teus passos Tu queres sair E a mentir digo que ultrapasso Até um dia, amor adeus Amor, adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Que no teu barco falte eu Amor, adeus Até um dia Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu E o grito seja mudo E o que há de