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À espera que esta dor passe

A minha querida gata O. morreu ontem ao final da tarde. Estou desolada, não consigo parar de chorar. Como é comum nos gatos, esperou que eu não estivesse por perto, saiu de casa e foi morrer afastada daqui...até agora ainda não a encontramos. Já percorremos todos os quintais, todas as ruas...tudo, e não há sinal da O. A veterinária diz que fazem isso quando estão muito apegados ao dono e não querem que ele sofra, assim, preferem morrer sozinhos.
Não é provável que esteja viva, porque estava doentinha, ainda ontem de manhã tinhamos ido com ela à veterinária... Não sei se é bonito dizer isto, mas é o que sinto, fico tão triste com esta morte, como com a de uma pessoa. Estou de rastos...toda a casa está assim. Os meus pais mal falam e cada vez que olhamos para os lugares onde ela costumava estar é inevitável chorar. Estamos de verdadeiro luto. Porque a O. deu-nos momentos muito bons, com a sua chegada, com os filhotes, com a sua meiguice, e é por isso que nunca a vamos esquecer. Gostamos muito de ti.

Comentários

Raquel Reis disse…
Como te percebo... pedi o meu cão, um husky lindo e maluco, há menos de um ano e foi um momento muito doloroso para todos... Principalmente porque adoeceu repentinamente e em poucas semanas, piorou ao ponto de termos que fazer eutanásia, porque sofria muito. Nunca me vou conseguir esquecer do olhar tristonho e de sofrimento que tinha da última vez que o vi... :(

Agora tenho uma gatinha de 4 mesinhos que é a alegria da casa! :) São sempre únicos e especiais! E somos nós uns sortudos por nos dedicarem o seu carinho!

A gata da família está há alguns meses com uma doença que sabemos que é crónica e a levará de perto de nós, mas felizmente a evolução está a ser lenta... É complicado também lidar com esse problema, com a certeza do que acontecerá... Mas consola-me pensar que ela é e sempre foi uma gata feliz, muito amada e acarinhada.

Certamente a tua O. também! :) ;) Recorda os bons momentos!

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Esta coisa da gestão das relações humanas e dos mal entendidos deixa-me exauridinha.    

Adeus Amor Adeus ou a Poesia

Eu quero remar, Eu quero remar mas já desististe De tanto chorar, de tanto chorar E eu não sou de largar, não sou de largar Até o teu sorriso ficou triste Mas já não te prendo Adeus, amor adeus Não queres ficar E eu aceno e finjo que entendo Que no teu barco falte eu Até um dia, amor adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu Amor, adeus Até um dia Amor, adeus E o grito seja mudo Eu quero pedir mas tu já não mudas E o que há de bonito no mundo Não seja nada sem mim Eu quero pedir Nem sei existir De tanto te ouvir De tanto te ouvir Calaram-se as vozes E eu nem sei existir Adeus, amor adeus Sem ser nos teus passos Tu queres sair E a mentir digo que ultrapasso Até um dia, amor adeus Amor, adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Que no teu barco falte eu Amor, adeus Até um dia Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu E o grito seja mudo E o que há de