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Das sortes da vida

Hoje fui ao supermercado ao final da tarde. Já estava a dirigir-me às caixas para pagar quando olho e vejo uma ex estagiária, que esteve três meses comigo. Estava lá a trabalhar, numa daquelas banquinhas de promoção. Ao que sei, nunca chegou a exercer como terapeuta da fala. Era uma pessoa muito esforçada, que acumulava dois ou três empregos com o estágio para conseguir pagar as propinas...que tenho a certeza que não gastava muito em comida porque tinha outras despesas para pagar...que não tinha suporte familiar que lhe valesse. Que apesar de todas as dificuldades, lembrou-se de me ir visitar no Natal passado e levar-me um miminho.
Fiquei realmente triste quando vi que todo o esforço dela não surtiu o efeito que eu sei que ela tanto desejava. Ela não me viu e eu desviei-me por outro corredor, queria falar com ela (irei fazê-lo!), mas fiquei com um nó na garganta.
De facto, às vezes queixo-me de barriga cheia.

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Esta coisa da gestão das relações humanas e dos mal entendidos deixa-me exauridinha.    

Adeus Amor Adeus ou a Poesia

Eu quero remar, Eu quero remar mas já desististe De tanto chorar, de tanto chorar E eu não sou de largar, não sou de largar Até o teu sorriso ficou triste Mas já não te prendo Adeus, amor adeus Não queres ficar E eu aceno e finjo que entendo Que no teu barco falte eu Até um dia, amor adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu Amor, adeus Até um dia Amor, adeus E o grito seja mudo Eu quero pedir mas tu já não mudas E o que há de bonito no mundo Não seja nada sem mim Eu quero pedir Nem sei existir De tanto te ouvir De tanto te ouvir Calaram-se as vozes E eu nem sei existir Adeus, amor adeus Sem ser nos teus passos Tu queres sair E a mentir digo que ultrapasso Até um dia, amor adeus Amor, adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Que no teu barco falte eu Amor, adeus Até um dia Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu E o grito seja mudo E o que há de