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Eu mereço

Há 10 anos que eu não ia ao centro de saúde para ter uma consulta com a minha médica de família (e por isso nem a conhecia). Sim, 10 anos. Eu tenho um medo a médicos, hospitais, exames e tudo o que envolva um mínimo de dor que faz com que vá sendo saudável, só para não ter de contactar com eles. Pelo menos é assim que interpreto o meu sistema imunitário. Síndrome da bata branca.
Voltando ao assunto, fui ao centro de saúde ao fim de 10 anos porque tinha e tenho um gânglio inflamado no pescoço, ou pelo menos eu penso que é isso. 
Entro (nervosa), faço a inscrição (nervosa), sento-me na sala de espera vazia (nervosa). Reforço a ideia de que a sala de espera estava vazia. Não estava ninguém. Nem a senhora da limpeza a passar com o carrinho. Zero pessoas.
Quem entra na sala de espera vazia? Os pais do meu ex. 
10 anos. E eu acerto no dia e na hora. 
Se não é karma, não sei o que é.

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Esta coisa da gestão das relações humanas e dos mal entendidos deixa-me exauridinha.    

Adeus Amor Adeus ou a Poesia

Eu quero remar, Eu quero remar mas já desististe De tanto chorar, de tanto chorar E eu não sou de largar, não sou de largar Até o teu sorriso ficou triste Mas já não te prendo Adeus, amor adeus Não queres ficar E eu aceno e finjo que entendo Que no teu barco falte eu Até um dia, amor adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu Amor, adeus Até um dia Amor, adeus E o grito seja mudo Eu quero pedir mas tu já não mudas E o que há de bonito no mundo Não seja nada sem mim Eu quero pedir Nem sei existir De tanto te ouvir De tanto te ouvir Calaram-se as vozes E eu nem sei existir Adeus, amor adeus Sem ser nos teus passos Tu queres sair E a mentir digo que ultrapasso Até um dia, amor adeus Amor, adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Que no teu barco falte eu Amor, adeus Até um dia Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu E o grito seja mudo E o que há de