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Balancé

Finalmente submeti o artigo à revista. Caramba...custou mas foi! Agora é aguardar pela resposta e esperar com muita muita muita convicção que seja positiva! Dizem que ninguém devia passar por esta vida sem plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. A árvore já plantei (algures quando andava na escola primária, no ano de 1760), o filho...bom, não está fácil...o livro...exacto...vamos adaptar isso para "o artigo".
Acredito que todos os anos devemos tentar fazer pelo menos uma coisa que nos marque. Em 2011 terminei a licenciatura, em 2012 comecei a trabalhar, em 2013 entrei no mestrado, em 2014 terminei-o e em 2015 defendi a tese. Em 2016, deixei ir uma pessoa que pensei que nunca sairia da minha vida - e mais importante, percebi que afinal não dependia dela para respirar - e agora submeti o artigo. Espero poder dizer que em 2017 vi publicado aquilo que tanto trabalho me deu e tantas horas me consumiu.

Estive a fazer um balanço das minhas resoluções para 2016 e dei-me conta que o saldo foi bastante positivo. Fiz a viagem que planeei, fui mais cuidadosa e regrada com a alimentação, procurei ser mais relaxada e não ferver em pouca água, consegui ir ao Pilates uma vez por semana (quase!) todas as semanas, terminei o artigo...nada mau!
Durante este ano também recebi várias estagiárias, dei um estágio de 4º ano pela primeira vez, fui capaz de ensinar e aprender com todas elas. Criei laços e acho que marquei um bocadinho a vida de alguém. Tirei o raio do sinal que me andava a incomodar há tantoooo tempo. O meu pai detectou a tempo um tumor que podia ter sido muito complicado (e isso fez valer o ano todo e os que se seguirão!). A minha mãe decidiu fechar a loja e a nossa vida vai mudar. Inscrevi-me numa formação que vai acontecer em janeiro. Quero aproveitar este ano para investir na terapia da fala, para conhecer novos lugares, para estar com os meus. O tempo é curto e este ano passou a voar!
É o fechar de um ciclo e o começar de outro.
Bom final de dezembro!

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Esta coisa da gestão das relações humanas e dos mal entendidos deixa-me exauridinha.    

Adeus Amor Adeus ou a Poesia

Eu quero remar, Eu quero remar mas já desististe De tanto chorar, de tanto chorar E eu não sou de largar, não sou de largar Até o teu sorriso ficou triste Mas já não te prendo Adeus, amor adeus Não queres ficar E eu aceno e finjo que entendo Que no teu barco falte eu Até um dia, amor adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu Amor, adeus Até um dia Amor, adeus E o grito seja mudo Eu quero pedir mas tu já não mudas E o que há de bonito no mundo Não seja nada sem mim Eu quero pedir Nem sei existir De tanto te ouvir De tanto te ouvir Calaram-se as vozes E eu nem sei existir Adeus, amor adeus Sem ser nos teus passos Tu queres sair E a mentir digo que ultrapasso Até um dia, amor adeus Amor, adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Que no teu barco falte eu Amor, adeus Até um dia Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu E o grito seja mudo E o que há de