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Balançar

Hoje acordei cedo e deixei-me ficar na cama a preguiçar mais um bocadinho.
Pensei neste ano que passou tão depressa e no que fiz de mais positivo...concluí que não foi muito. Mantive o meu emprego (o que nos dias que correm já não é mau), entreguei a tese de mestrado (ainda sem nota)...paguei umas férias aos meus pais. Fui o melhor que soube ser. Mas parece-me pouco para 365 dias. Tenho as melhores colegas de trabalho que poderia ter, gosto do que faço, adoro a minha família. E no entanto, continuo a sentir um vazio enorme, que nestas datas parece que cresce ainda mais. Uns amigos meus casaram-se este ano, outra amiga vai morar com o namorado no dia 1...eu não tenho planos. Mais do que não ter ainda a estabilidade financeira que desejaria, embora não esteja mal, não tenho com quem fazer planos. Isso entristece-me. Apesar de reconhecer e dar graças por tudo o resto que tenho, este pequeno grande pormenor está a puxar-me para baixo.
Às vezes não me sinto normal, trabalho imenso, e quando chego ao fim do dia já só me apetece um bocadinho de sossego, não sou de grandes festas nem confusões. O meu grupo de amigos desmanchou-se...foram uns para cada lado, uns por defeito, outros por feitio e outros por contingências da vida. O que sei é que não tenho assim ninguém próximo com quem possa desabafar, alguém que realmente me compreenda.
2014 foi também o ano em que perdi o meu avô.Passaram só nove meses, mas já parece que foi há tanto tempo...tenho saudades dele.
O que mais? Não sei... Sei que vos desejo um óptimo ano novo, que seja possível recomeçar, emendar, perdoar. Que seja tranquilo e emotivo. Que seja maravilhoso e memorável! Que valha a pena.
Feliz 2015!
 

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Adeus Amor Adeus ou a Poesia

Eu quero remar, Eu quero remar mas já desististe De tanto chorar, de tanto chorar E eu não sou de largar, não sou de largar Até o teu sorriso ficou triste Mas já não te prendo Adeus, amor adeus Não queres ficar E eu aceno e finjo que entendo Que no teu barco falte eu Até um dia, amor adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu Amor, adeus Até um dia Amor, adeus E o grito seja mudo Eu quero pedir mas tu já não mudas E o que há de bonito no mundo Não seja nada sem mim Eu quero pedir Nem sei existir De tanto te ouvir De tanto te ouvir Calaram-se as vozes E eu nem sei existir Adeus, amor adeus Sem ser nos teus passos Tu queres sair E a mentir digo que ultrapasso Até um dia, amor adeus Amor, adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Que no teu barco falte eu Amor, adeus Até um dia Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu E o grito seja mudo E o que há de