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Tenho saudades do meu avô.
À terça-feira, dia em que saio mais cedo, ia sempre vê-lo...agora à terça-feira não sei bem o que fazer, falta-me algo. A clínica onde trabalho é perto da casa onde ele morava, e todos os dias passo lá. Há um senhor que é nosso utente que se senta na sala de espera mesmo em frente à porta, muito magrinho, mas de fato impecavelmente vestido e chapéu. Todas as segundas feiras, todas, em que entro por aquela porta eu olho para ele e parece que estou a ver o meu avô.
Lembro-me sempre de, nestas últimas semanas, ele me dizer para eu fazer por ser feliz.
E eu tento, mas tenho muitas saudades dele.
 
 

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Adeus Amor Adeus ou a Poesia

Eu quero remar, Eu quero remar mas já desististe De tanto chorar, de tanto chorar E eu não sou de largar, não sou de largar Até o teu sorriso ficou triste Mas já não te prendo Adeus, amor adeus Não queres ficar E eu aceno e finjo que entendo Que no teu barco falte eu Até um dia, amor adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu Amor, adeus Até um dia Amor, adeus E o grito seja mudo Eu quero pedir mas tu já não mudas E o que há de bonito no mundo Não seja nada sem mim Eu quero pedir Nem sei existir De tanto te ouvir De tanto te ouvir Calaram-se as vozes E eu nem sei existir Adeus, amor adeus Sem ser nos teus passos Tu queres sair E a mentir digo que ultrapasso Até um dia, amor adeus Amor, adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Que no teu barco falte eu Amor, adeus Até um dia Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu E o grito seja mudo E o que há de