Avançar para o conteúdo principal

Eis que a vida dá uma reviravolta

A clínica está prestes a fechar as portas, graças às maravilhosas políticas deste governo para o sector da saúde. A menos que aconteça um milagre, no fim do mês vimos todas para a rua. Não estou preparada para deixar de ser Terapeuta da Fala, sempre que penso nisso só consigo chorar... É imoral.:(
Para ajudar à festa, saíram hoje os resultados das candidaturas à bolsa de estudo e como qualquer pessoa que ganha mais de 400 euros por mês é rica e tem dinheiro para encher colchões, este ano não tive direito. E as bolsas de mérito, não tinhas notas para te candidatares? Por acaso até tinha, não fosse dar-se o caso de, ao que parece, estas terem sido canceladas..."Pois se nem há dinheiro para comprar papel higiénico e folhas para fotocópias menina! Achava que ia haver dinheiro para bolsas??" Por acaso achava, mas isso sou só eu que sou crente.
Por muitas voltas que dê não encontro outras palavras, este foi um dia de merda. Só me falta agora enviar o projecto de tese para o orientador e ele dar um parecer negativo. Bem, pelo menos já não precisava de pagar propinas, ficava com um problema resolvido por natureza.
É cansativo andar sempre a remar contra a maré...quando se pensa que se conseguiu alguma coisa com tanto esforço vem um abalo qualquer e leva tudo outra vez.
 

Comentários

Joana. disse…
Eu tambem estive 3 anos no ensino superior sem bolsa porque supostamente o salário dos meus pais dava para tudo (já sabe deus pagar a casa e o carro...e a minha mãe a trabalhar parte time) mas enfim!

Tudo se há-de resolver!
:)

Mensagens populares deste blogue

Esta coisa da gestão das relações humanas e dos mal entendidos deixa-me exauridinha.    

Adeus Amor Adeus ou a Poesia

Eu quero remar, Eu quero remar mas já desististe De tanto chorar, de tanto chorar E eu não sou de largar, não sou de largar Até o teu sorriso ficou triste Mas já não te prendo Adeus, amor adeus Não queres ficar E eu aceno e finjo que entendo Que no teu barco falte eu Até um dia, amor adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu Amor, adeus Até um dia Amor, adeus E o grito seja mudo Eu quero pedir mas tu já não mudas E o que há de bonito no mundo Não seja nada sem mim Eu quero pedir Nem sei existir De tanto te ouvir De tanto te ouvir Calaram-se as vozes E eu nem sei existir Adeus, amor adeus Sem ser nos teus passos Tu queres sair E a mentir digo que ultrapasso Até um dia, amor adeus Amor, adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Que no teu barco falte eu Amor, adeus Até um dia Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu E o grito seja mudo E o que há de