Avançar para o conteúdo principal

Das nozes e dos desdentados


Versão dela:
Que anda muito cansada porque tem de fazer 45 minutos de carro (conduzida pelo namorado) para chegar ao trabalho, que trabalha 9h por dia, que ninguém lhe liga, que tem o mundo contra ela.

Minha versão:
Que nunca fez nada na vida, nem às aulas ia, que sempre teve todas as comodidades, que dinheiro nunca foi problema, que tem um namorado dedicado como já não existem, que tem um emprego. Que desde que vestiu uma bata branca assumiu que os outros são seus subalternos. Que é egoísta e nem repara que existem pessoas à volta dela. Que mesmo assim eu me importo.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Esta coisa da gestão das relações humanas e dos mal entendidos deixa-me exauridinha.    

Adeus Amor Adeus ou a Poesia

Eu quero remar, Eu quero remar mas já desististe De tanto chorar, de tanto chorar E eu não sou de largar, não sou de largar Até o teu sorriso ficou triste Mas já não te prendo Adeus, amor adeus Não queres ficar E eu aceno e finjo que entendo Que no teu barco falte eu Até um dia, amor adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu Amor, adeus Até um dia Amor, adeus E o grito seja mudo Eu quero pedir mas tu já não mudas E o que há de bonito no mundo Não seja nada sem mim Eu quero pedir Nem sei existir De tanto te ouvir De tanto te ouvir Calaram-se as vozes E eu nem sei existir Adeus, amor adeus Sem ser nos teus passos Tu queres sair E a mentir digo que ultrapasso Até um dia, amor adeus Amor, adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Que no teu barco falte eu Amor, adeus Até um dia Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu E o grito seja mudo E o que há de