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Quando criei este blogue fi-lo com o intuito de tentar colmatar um bocadinho uma ausência. O objectivo seria poder contar aqui os meus dias, tal como lhe contava as coisas importantes ou parvas que me aconteciam. Nesse dia ele já se tinha ido embora.

Hoje, e após uma aproximação que foi sempre da parte dele, numa conversa bastante divertida até, perguntei-lhe como tinha corrido a semana dele. Demorou a escrever e pressenti algo de mau. Disse-me que passou o Domingo com a namorada. Assim, com esta normalidade. Se eu tivesse um sítio para onde fugir e do qual pudesse nunca mais voltar, tinha ido a correr para lá. Como não tinha, deixei-me ficar sentada na cadeira, a olhar para o computador, gelada enquanto lia pela sexta, sétima, oitava vez a palavra "namorada". Será que em cinco meses ele nunca teve oportunidade de me dizer que tinha namorada? Há quanto tempo dura? Quem é? Tudo perguntas que não fiz. Inventei que tinha de sair e desliguei.

Agora estou destroçada. Não percebo porque tem este tipo de atitudes, porquê que parece que faz de propósito para me magoar, porquê que acho que é vazio de sentimentos. Mas pelos vistos não é, porque se tem namorada...

Estou meia perdida...as palavras dele ecoam na minha cabeça, vejo um filme a passar-me à frente e nada faz sentido.

Não sei porque estou assim...afinal de contas ele já tinha ido embora há tanto tempo...e eu às vezes até brincava com a possibilidade de o encontrar na rua com outra pessoa, mas ouvir da boca dele foi demasiado. Custa tanto.

Qualquer pessoa normal (o meu lado racional incluído) pensa que sou uma burra, que alimenta esperanças que não existem (mas que me parece que ele também alimentava), que com a quantidade de erros que ele já cometeu comigo já nem devia era lembrar-me do nome dele, que mereço uma pessoa em condições e em vez disso estou aqui toda triste como se não existissem mais homens no mundo. O problema é que os meus olhos só o vêem a ele...mas neste momento só me apetece um abraço e acordar como se não passasse de um pesadelo.

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Adeus Amor Adeus ou a Poesia

Eu quero remar, Eu quero remar mas já desististe De tanto chorar, de tanto chorar E eu não sou de largar, não sou de largar Até o teu sorriso ficou triste Mas já não te prendo Adeus, amor adeus Não queres ficar E eu aceno e finjo que entendo Que no teu barco falte eu Até um dia, amor adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu Amor, adeus Até um dia Amor, adeus E o grito seja mudo Eu quero pedir mas tu já não mudas E o que há de bonito no mundo Não seja nada sem mim Eu quero pedir Nem sei existir De tanto te ouvir De tanto te ouvir Calaram-se as vozes E eu nem sei existir Adeus, amor adeus Sem ser nos teus passos Tu queres sair E a mentir digo que ultrapasso Até um dia, amor adeus Amor, adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Que no teu barco falte eu Amor, adeus Até um dia Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu E o grito seja mudo E o que há de