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No Mundo da Lua

Se ao menos pudesse dizer-lhe que tenho saudades de quando me abraçava e a minha cabeça ficava bem encaixada debaixo do queixo dele. E que a parte melhor era ouvir-lhe o coração a bater pertinho do meu ouvido. E que sinto falta daquelas gargalhadas estranhas que só por si já davam vontade de rir...E de andar a pé pela cidade até não haver mais amanhã e parar na confeitaria do costume para beber um Ucal de chocolate antes de irmos visitar o jardim Botânico. Da vista para o rio Douro que tínhamos daquele banco no Palácio de Cristal.
E que também restam saudades do que não fizemos, da vez que nunca subimos aos Clérigos, do pic-nic que afinal não chegou a concretizar-se, das férias que íamos passar juntos num sítio qualquer isolado da civilização.

E depois lembro-me que ele disse que não tinha sonhos, apenas metas e objectivos...e penso que nunca poderia viver assim.

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Esta coisa da gestão das relações humanas e dos mal entendidos deixa-me exauridinha.    

Adeus Amor Adeus ou a Poesia

Eu quero remar, Eu quero remar mas já desististe De tanto chorar, de tanto chorar E eu não sou de largar, não sou de largar Até o teu sorriso ficou triste Mas já não te prendo Adeus, amor adeus Não queres ficar E eu aceno e finjo que entendo Que no teu barco falte eu Até um dia, amor adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu Amor, adeus Até um dia Amor, adeus E o grito seja mudo Eu quero pedir mas tu já não mudas E o que há de bonito no mundo Não seja nada sem mim Eu quero pedir Nem sei existir De tanto te ouvir De tanto te ouvir Calaram-se as vozes E eu nem sei existir Adeus, amor adeus Sem ser nos teus passos Tu queres sair E a mentir digo que ultrapasso Até um dia, amor adeus Amor, adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Que no teu barco falte eu Amor, adeus Até um dia Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu E o grito seja mudo E o que há de