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Hoje foi o funeral do avô da minha amiga.
Percebemos que já não somos pequeninas quando vamos a casamentos e funerais sozinhas, sem a família. Senti-mo-nos ainda mais responsáveis porque sabemos que neste último caso não há volta a dar e que a dor da nossa querida amiga vai atenuar mas não vai passar, porque nunca esquecemos aqueles de quem gostamos. Ficamos com a certeza que há alturas na vida em que somos nós e só nós, a única pessoa com quem podemos contar, porque não há palavras que nos tirem a dor...ficamos, de novo, desiludidas, por ver que, mais uma vez, precisamos de um beijo, de um aperto de mão e de um abraço forte, e dos nossos amigos não está ninguém presente.
Não sei o que a S. sentiu, mas daqueles que considera amigos de sempre, só estava eu, na capela, na missa e no funeral. Estar presente não significa gostar ou sentir mais. Para quem morre penso ser indiferente se foram 5 ou 50 ao funeral...mas para quem fica, ajuda ter um amparo para os momentos difíceis que se avizinham e fiquei mesmo triste pela S. quando não vi nenhum dos que se dizem amigos de todas as horas.

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Adeus Amor Adeus ou a Poesia

Eu quero remar, Eu quero remar mas já desististe De tanto chorar, de tanto chorar E eu não sou de largar, não sou de largar Até o teu sorriso ficou triste Mas já não te prendo Adeus, amor adeus Não queres ficar E eu aceno e finjo que entendo Que no teu barco falte eu Até um dia, amor adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu Amor, adeus Até um dia Amor, adeus E o grito seja mudo Eu quero pedir mas tu já não mudas E o que há de bonito no mundo Não seja nada sem mim Eu quero pedir Nem sei existir De tanto te ouvir De tanto te ouvir Calaram-se as vozes E eu nem sei existir Adeus, amor adeus Sem ser nos teus passos Tu queres sair E a mentir digo que ultrapasso Até um dia, amor adeus Amor, adeus Até ao dia em que nos teus braços falte eu Que no teu barco falte eu Amor, adeus Até um dia Até ao dia em que nos teus braços falte eu Até ao dia em que nos teus braços falte eu E o grito seja mudo E o que há de